26 dezembro 2011

Saudade.

Ahh, e já que hoje eu tive inspiração, consegui fazer esse parágrafo aqui que eu ainda não considero um texto, mas.. espero que gostem:*

"Eu gosto mesmo é da saudade que vem de repente. Daquela que não avisa, só chega..gosto de sentir a lembrança passando feito filme, e quando é boa então.. o bom da saudade é que você pode matá-la as vezes. - quase sempre -.
 A saudade é o que te faz saber o quanto é bom viver." - Carol Vieira
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 12:43 0 comentários
26 dezembro 2011

Saudade.

Ahh, e já que hoje eu tive inspiração, consegui fazer esse parágrafo aqui que eu ainda não considero um texto, mas.. espero que gostem:* &...
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Boa tarde (:
Tudo bem, né gente?
Como disse na ultima postagem.. eu e minhas amigas fizemos uma ''Competição de fotos" e eu disse que postaria as fotos e os resultados, né? então.. como eu prometi, está ai! :D
na ordem das fotos: as minhas ( Carol Vieira ), as da Anny Janine e as da Cecilia Souza!


Espero que tenham gostado :) um beijo roxo:* 
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 12:39 0 comentários

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Boa tarde (: Tudo bem, né gente? Como disse na ultima postagem.. eu e minhas amigas fizemos uma ''Competição de fotos" e eu d...
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 12:39 0 comentários
12 dezembro 2011

Competição de fotos!

Boa tarde gente! 
Bem, já que estou de férias, eu e umas amigas resolvemos fazer uma "Competição" de fotos! hihihi
e escolhemos até o "tema" das fotos, viu? não é bem Tema, mas de quê podemos tirar, que será Objetos. Cada uma terá direito de mostrar 5 fotos, e teremos 3 juradas que irão escolher qual de nós ganhará a competição! O prêmio da nossa I Competição vai ser ter as fotos reveladas, ( por enquanto essa vai ser a primeira premiação que para nós, já é muita coisa, hauhauahu) e postaremos as fotos da vencedora no flickr e aqui! ( postarei aqui logo que tiver os resultados, não se preocupem!) 
É uma boa ideia pra quem não está achando nada pra fazer nessas férias a não ser dormir! 
Um beijo roxo pra vocês! (: 
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 09:41 0 comentários
12 dezembro 2011

Competição de fotos!

Boa tarde gente!  Bem, já que estou de férias, eu e umas amigas resolvemos fazer uma "Competição" de fotos! hihihi e escolhemos ...
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 09:41 0 comentários
11 dezembro 2011

Mudanças! :)

Boa noite gente! 
Espero que esteja tudo ok com vocês, viu?! Hoje senti falta do meu querido e amigo blog, e então resolvi voltar a escrever nele, mas, com algumas mudanças como já dá para ver, né? hihi >< 
Mudei tudo, mudei a cor, o estilo, o nome, as postagens.. e agora estou com uma ajudinha de uma migamigs! Agora o blog é nosso, e vamos postar sobre várias coisas, sem limitação! ainda estamos dando uns ajustes, mas logo logo vai estar prontinho! 
E, pra nossa primeira postagem depois desse tempão sem usar não ser só de explicação... trouxe umas coisinhas pra vocês. 
Bem, tenho mó vontade de fazer uma viagem pela Europa, - passar por Lisboa e Holanda é minha maior vontade - então, trouxe uma foto pra vocês, de umas coisinhas que eu recebi há uns anos atrás, de uns parentes meus que já moraram lá! espero que gostem da foto, - ainda não providenciei uma câmera profissional ou semi, então..! Ah, uma das mudanças que já vou logo anunciando é que, vou começar a postar fotos minhas - tiradas por mim e por minha migamigs, ahuahuahua - cansei de pegar fotos alheias e estou aperfeiçoando as minhas fotos agora, mesmo sem uma câmera melhor, viu? Espero que gostem do nosso primeiro post.

Não são lindos? *.*
Um beijo roxo pra vocês! (:
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 18:15 0 comentários
11 dezembro 2011

Mudanças! :)

Boa noite gente!  Espero que esteja tudo ok com vocês, viu?! Hoje senti falta do meu querido e amigo blog, e então resolvi voltar a escreve...
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30 setembro 2011

Quando você vai parar de achar que é forte?

 Você cria expectativas, amigos, amores, sentimentos.
Você cria vínculos, cria raiva, mas também cria amor.. laços.
E então vem uma pessoa, essa pessoa com quem você criou expectativas e laços que você até um tempo diria que eram ''fortes'', e te decepciona. Você entristece, fica no fundo do poço e nem esculta o que essa pessoa tem a dizer. Depois da decepção, você se diz forte e pronta pra nunca mais cair nesse poço e nem se decepcionar, ou, se decepcionar, mas não cair no poço. E ai vem outra pessoa, que você cria laços, e expectativas e te deixa triste e no fundo do poço.
 Você não vai parar de se decepcionar com o tempo, você só vai aprender a como contornar a situação. E vai perceber, mais cedo ou mais tarde, que isso são coisas que você precisa passar, para crescer.
Se nada é por acaso, o acaso resolveu te dar algumas chances de cair e levantar. Aproveite, elas só irão te ajudar.
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 20:27 0 comentários
30 setembro 2011

Quando você vai parar de achar que é forte?

 Você cria expectativas, amigos, amores, sentimentos. Você cria vínculos, cria raiva, mas também cria amor.. laços. E então vem uma pessoa...
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03 julho 2011

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Para que as coisas comecem a acontecer, você precisa começar a acreditar que é possível.
Correr atrás, procurar fazer com que o que se quer se consiga. Tantas dessas coisas que escutamos e o apoio das pessoas.. antes de todo mundo querer você tem que querer também. Vai a luta atrás dos seus sonhos, passa para um papel e faz virar realidade o que você tem em mente. Foca no que você quer, pra você conseguir. Várias coisas que podem te motivar a continuar, a seguir com seus sonhos e mostrar o quanto vale a pena lutar por isso. Focar no que se quer é um primeiro passo muito bom e aconselhável. Podemos chamar também de Meta, e desde ai, comecemos a tentar chegar até a realização do seu sonho. Eu sei que é difícil, as vezes é difícil acreditar que se consiga, mas, de todos os sonhos malucos que você vê por ai, você ainda acha que o seu não vai se realizar? Comece a correr atrás dos teus sonhos que a vida não espera por você. - Carol Vieira

" (...) Vamos viver nossos sonhos, temos tão pouco tempo." - Charlie Brown Jr. 
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 21:40 0 comentários
03 julho 2011

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Para que as coisas comecem a acontecer, você precisa começar a acreditar que é possível. Correr atrás, procurar fazer com que o que se quer...
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02 julho 2011

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 As coisas são assim.. um dia chove, no outro neva, e a neve vai se desmanchando e o sol vai aparecendo. E a vida é assim. Todos nós sabemos disso, " Por trás da tempestade, sempre haverá um sol ". Um sol que guia, que ilumina que acende o que já quer ir embora.. deixe que o sol cure. A tempestade passa, a neve passa, a chuva passa, então porque logo isto, não passará? Se não existissem as tempestades não valeria a pena lutar pelo que se precisa. A ordem sempre vai ser essa: a chuva vem, e o sol aparece logo após. E então porque sofremos tanto, se já sabemos como tudo vai proceder? porque choramos, nos ferimos, e nos crucificamos tanto? Talvez a ordem seja : a chuva, o sofrimento, o sol. Não é difícil perceber, mas Tudo Passa; tudo um dia há de passar, pode ser que dure mais do que deve, que machuque muito, que te faça pensar em desistir, se até a vida passa, porque mais essa dificuldade não passaria? Espera, vai passar.

E o sol? O sol há de aparecer pra quem souber esperar! - Carol Vieira
(...) Os amores na mente, as flores no chão, a certeza na frente, a história na mão
caminhando e cantando e seguindo a canção, aprendendo e ensinando uma nova lição. - Geraldo Vandré
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 23:05 1 comentários
02 julho 2011

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 As coisas são assim.. um dia chove, no outro neva, e a neve vai se desmanchando e o sol vai aparecendo. E a vida é assim. Todos nós sabemo...
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01 maio 2011

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"Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente ou foi o mundo então que cresceu.. a gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar, mas eis que chega a roda viva e carrega o 
destino prá lá.." Roda Viva - Chico Buarque


Mas eis que chega a roda viva e carrega o destino, o tempo, o espaço, as pessoas também.. e a felicidade as vezes vai junto, é só perceber que as coisas sempre vão, e sempre virão;tudo no seu tempo e espaço. Tudo vai subir e vai descer, vai partir e vai voltar e nada há de ficar.. as lembranças então? as lembranças vão ser apenas lembranças dentro de você e cabe a você decidir se elas também vão partir ou ficar. 


Mas eis que chega a roda viva..   
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 18:54 0 comentários
01 maio 2011

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" Tem dias que a gente se sente  como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente ou foi o mundo então que cresceu.. a gente que...
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E o céu..
vai além das estrelas, do escuro, das nuvens.. vai além do sol, da lua, vai muito além do que se vê.


Contemple o que é belo e está ao seu alcance, enquanto você pode..
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 18:41 0 comentários

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E o céu.. vai além das estrelas, do escuro, das nuvens.. vai além do sol, da lua, vai muito além do que se vê. Contemple o que é belo e ...
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11 abril 2011

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"Cansei. O amor que me encontre. Cansei de procurar nas ruas, em cada esquina; um caso a parte, uma exceção. Cansei de só encontrar casos mal resolvidos, de aventureiros, de me aventurar por apenas uma noite, cansei dos vagos corações na balada cheia da sexta, das conversas de barzinho, sem nenhum sentido a não ser o de se dar. Cansei das músicas repetidas, das mais tocadas, ou as mais tocantes. as marcantes, tais músicas que basta escutar o instrumental, pra vir a vaga e amarga lembrança. Cansei de ser quem eu só pareço ser. Cansei do ser ou não ser, ou melhor, do ter ou não ter, ou do ter só por ter, cansei do que não vale a pena arriscar, e do que não vale a pena possuir."- CarolVieira
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 16:13 0 comentários
11 abril 2011

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"Cansei. O amor que me encontre. Cansei de procurar nas ruas, em cada esquina; um caso a parte, uma exceção. Cansei de só encontrar cas...
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10 abril 2011

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Sempre escuto "Velha infância - Tribalistas" e fico pensando, porque gosto tanto dessa música..
por que ela me toca tanto? por que que eu sempre escuto ela, quando estou deprimida?
e quando escuto " seus pés me abrem o caminho.." descubro o porque de todas as minhas perguntas.. - CarolVieira
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 21:09 0 comentários
10 abril 2011

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Sempre escuto "Velha infância - Tribalistas" e fico pensando, porque gosto tanto dessa música.. por que ela me toca tanto? por qu...
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Futuro.

META

Dispenso o emaranhado de tristeza.
Jogo a saudade sobre a mesa,
grudo os desapontos no teto.
Passo reto, abro alas.

Arrombo portas, devasso salas,
empurro mágoas pendentes no corredor.
Recolho um favor que, desprezado,
jaz no canto, roto e desbotado,
encosto de um lado um desafeto.
Abro alas, passo reto.

Banho-me lá fora
com a gota de lua caída da aurora,
e lavo minha história.

Quando enxuta,
divisam-se glórias impolutas.
Descubro-me mulher, guerreira, artista
e bato palma.

Abro meus braços, lavo a alma;
percebo logo ali um sol nascente.
Meu passo é reto,
abro alas.
Sigo em frente.
Meta - 
de Flora Figueiredo

Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 20:48 0 comentários

Futuro.

META Dispenso o emaranhado de tristeza. Jogo a saudade sobre a mesa, grudo os desapontos no teto. Passo reto, abro alas. Arrombo portas...
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Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres. 
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo! 

Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.  - Fernando Pessoa
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 20:37 0 comentários

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Sossega, coração! Não desesperes! Talvez um dia, para além dos dias, Encontres o que queres porque o queres. Então, livre de falsas nosta...
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Rifa-se um coração (quase novo)


Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade
está um pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos, e cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente
que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado,
coração que acha que Tim Maia estava certo
quando escreveu... "não quero dinheiro,
eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece,
e mantém sempre viva a esperança de ser feliz,
sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações
e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste
em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que,
abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas,
mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado
indicado apenas para quem quer viver intensamente e,
contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida
matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
" O Senhor poder conferir", eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro
que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que,
ainda não foi adotado, provavelmente,
por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar, mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário
a publicar seus segredos e, a ter a petulância
de se aventurar como poeta.



Clarice Lispector




(in http://www.luso-poemas.net )
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 20:25 0 comentários

Rifa-se um coração (quase novo)

Rifa-se um coração quase novo. Um coração idealista. Um coração como poucos. Um coração à moda antiga. Um coração moleque que insiste e...
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 20:25 0 comentários

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O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba. - Paulo Mendes 


E o amor acaba. Sempre vai acabar. E nos invernos, nos verões, na primavera deste ano talvez, ele acabará. Como tudo um dia, tem seu fim. - Carol Vieira



Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 20:11 0 comentários

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O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos p...
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 20:11 0 comentários
08 fevereiro 2011

Homem Homer



"Álcool..a causa e solução de todos os problemas."
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 08:24 0 comentários
08 fevereiro 2011

Homem Homer

"Álcool..a causa e solução de todos os problemas."
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 08:24 0 comentários
07 janeiro 2011

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"Hoje, eu andei pensando em você, e levando você comigo, mas eu ainda gostaria de te ter aqui. É, eu sinto tanto a sua falta que chega a doer. Eu queria poder pedir pra você me balançar bem alto, como quando eu era pequena. Eu queria poder fazer por você o que você fez por mim, eu queria que você estivesse aqui comigo, pra eu te pedir a bença sempre que te visse, eu queria você cortando as flores do jardim, eu queria você aqui comigo".
São minhas eternas palavras para você, que me balançou sempre que te pedi.

É de você que vem a minha vontade de continuar a caminhar, mesmo quando eu já não tenho mais forças pra fazer acontecer! - Carolvieira
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 14:33 0 comentários
07 janeiro 2011

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"Hoje, eu andei pensando em você, e levando você comigo, mas eu ainda gostaria de te ter aqui. É, eu sinto tanto a sua falta que chega...
Postado por Carol Vieira / Anny Janine às 14:33 0 comentários